Se
quiser uma geral sobre chegada, acesse o post anterior aqui. Nesse post o papo vai ser longo porque vou descrever o passo a passo da nossa aventura em Jeri e ao final
os contatos das nossas indicações. Nossas impressões sobre o caribe cearense
são as melhores e mais intensas, tanto que nem vou me ater a descrevê-las, a não ser por algumas fotos.
Fomos
pra lá em agosto, que é um mês de muito vento e alta temporada para os que
praticam esportes como o kitesurf.
imagem da internet
A
vila fica repleta de gringos e até parece que você está fora do país (risos).
Em agosto também se consegue ver o pôr do sol pela brecha da Pedra Furada e
mais a frente verão as fotos que fizemos.
Enfim,
vamos ao que interessa. Antes de sair de São Paulo programamos nossa ida até
Jeri, que seria imediatamente ao chegarmos. No post anterior falei das formas de chegar em Jeri. Nós, por questões óbvias, optamos pela mais econômica.
A
FRETCAR e tem saídas pela manhã, tarde e início da noite, partindo do Aeroporto ou Rodoviária e outros pontos na Av. Beira Mar.
Nós
chegamos na capital do Ceará numa quinta-feira, às 13h00 e compramos o transfer até Jeri
pela FRETCAR via internet ainda em São Paulo e deu super certo e é possível
comprar o trecho todo, ônibus e jardineira inclusos. A jardineira (pau de
arara) fará o trecho final de Jijoca até Jeri que só é possível fazer assim ou
de 4x4.
O
passo a passo de como chegamos lá:
Ao
chegar no Aeroporto, com o voucher da FRETCAR impresso, vá até o guichê da
Casablanca que fica no 1º andar. Lá eles vão imprimir sua passagem e perguntar
se preferem pegar o ônibus da FRETCAR no Aeroporto ou na Rodoviária. Escolha
ser pego no Aeroporto porque o taxi até a Rodoviária fica uns R$ 40,00 e a
comodidade de pegar o ônibus ali mesmo sai por R$ 15,00 por pessoa. Ligue na
FRETCAR e confirme esse valor, que deverá ser pago em dinheiro na Casablanca.
No
horário combinado o ônibus sai do Aeroporto, passa na Rodoviária e segue a
caminho de Jijoca por 4h30 com uma parada de 15 minutos. Viagem tranquila, em
ônibus semi-leito e climatizado.
imagem da internet
Em
Jijoca, numa praça é feito o desembarque e embarque na Jardineira. São super
organizados e pontuais, levando os passageiros até Jeri num trajeto de 1h30
aproximadamente. Se fizer o percurso durante o dia, vá com a câmera na mão
porque a paisagem é linda, passando por vilarejos, dunas, beira de praias,
riachos.
Nós
chegamos em Jijoca à noite porque pegamos o ônibus executivo das 15h45. O
trecho até Jeri foi sob a luz da lua porque não há iluminação pública. Confesso
que eu estava com receio, mas foi uma delícia, principalmente porque fui
batendo papo o caminho todo.
Chegamos
em Jeri 22h20 e eles nos deixam na Rua do Forró, numa praça. Lá vários nativos
se oferecem para carregar sua bagagem até a pousada por um valor simbólico,
porque tudo é feito à pé, em ruas de areia, sob a luz da lua e da iluminação
dos estabelecimentos locais que ficam bem movimentados à noite. Não se
preocupe, tudo é muito tranquilo.
Abaixo
está um mapa da vila, que é bem pequena, com ruas de areia e sem iluminação
noturna.
Onde
se hospedar:
Qualquer
pousada é perto de tudo, mas se puder ficar próximo às ruas do Forró e
Principal, é melhor. Lá está o 'fervo' com restaurantes, lojinhas, feirinhas de
artesanato.
Nós
ficamos na Pousada Azul, na Rua das Dunas. Fica a dez minutos de caminhada até a Duna do Pôr do
Sol. Gostamos da pousada que era econômica, limpa, com ambiente agradável, mas o
atendimento foi um pouco 'solto'. De tão à vontade não nos sentimos acolhidos, ao contrário dos gringos que estavam hospedados lá há 20 dias para praticar o kitesurf e estavam super familiarizados. Entravam na cozinha para preparar refeições,
faziam churrascos. Enfim, fique à vontade para pesquisar e encontrar alguma de acordo com seu perfil.
O
que fazer por lá?
Como
nós tínhamos apenas dois dias inteiros, fizemos o básico que todo turista faz:
O
passeio de Tatajuba, região a 35 km ao leste de Jeri e passa pelo Mangue Seco,
Travessia de balsa no Rio Guriú, Velha Tatajuba, Nova Tatajuba, Dunas fixas, Coqueiro
solteiro, Duna do Funil, Lagoa da Torta, Ilha do Amor, Floresta de Tatajuba.
O
passeio das Lagoas segue pelo lado oeste, sentido á praia do Preá, passando
pelo Parque
Nacional de Jericoacoara, Árvore da Preguiça, Lagoa do Paraíso, Lagoa Azul,
Lagoa do Coração. Abaixo vocês vão notar umas fotos mais produzidas que foram feitas na minha xodó Lagoa do Paraíso. Lá um jovem polonês nos ofereceu um book por R$ 30,00 e topamos. Ficaram bacanudas!
Pôr
do Sol nas Dunas, uma caminhada leve, porém inclinada, de uns 15 minutos. Se
não quiser subir, dá pra ficar embaixo também que a beleza é a mesma. Lá em
cima venta muito, portanto vá de óculos e uma canga para se proteger se quiser.
Uma garrafinha de água é bem-vinda. Prepare-se para aplaudir ao final. É lindo.
Pôr
do Sol na Pedra Furada é uma caminhada puxada de 40 minutos de muita areia,
pedras, subidas e descidas, mas dá pra ir, devagarzinho, sem pressa. Quando a
gente está lá embaixo, o cansaço passa. Como eu mencionei, em julho e agosto o
sol passa pela brecha da pedra ao se pôr.
A
volta é feita por uma subida bem íngreme, mas charretes ficam no topo caso não
aguente o restante da caminhada. Se não me engano, cobram R$ 5,00 até a vila.
Os
passeios de Tatajuba e Lagoas são oferecidos na praça e ruas principais ou na
própria pousada. Devem ser feitos de buggy que leva até 4 pessoas. O bugueiro pega
na pousada às 9h e a volta é por volta das 16h e os trajetos eles sabem de cor.
Um casal de amigos nossos que ficou mais dias em Jeri e voltou em outros dias
para lugares que haviam curtido no roteiro pegaram um bugueiro bacana que os
levou num lugar onde a lagosta custava R$ 6,00, ou seja, além dos roteiros
turísticos é possível fazer passeios alternativos se tiver tempo.
Os
bugueiros cobram o dia, independente se vão 1 ou 4 pessoas e o valor varia em
torno de R$ 200,00, mas dá pra chorar.
Nós
tivemos sorte de pegar um bugueiro bem legal que explicava tudo sobre os pontos
de parada e tirava fotos nossas. Ele faz parte da equipe do conhecido Brad
Pitt, que fica ali no Bar do Bigode.
O
que comer?
Lá
você vai encontrar vários restaurantes bons, a maioria gerenciada por gringos.
No cardápio muito peixe e frutos do mar, mas também há opçoes com carne
vermelha, frango, massas. Caldos e
tapiocas salgadas e doces também são boa opção. As porções são bem servidas,
mas se você é paulista como nós vai estranhar a massa das pizzas que são muito
finas e crocantes.
Não
deixe de provar um sorvete na Gelato!
Amigos antigos e novos para a pizza de massa fina crocante
Diversão...
A
noite em Jeri é bem agitada e há lugares onde poderá curtir e dançar forró.
Enfim,
em dois dias inteiros nós pudemos aproveitar bem, mas se tiver uns dias a mais
mergulhe na oportunidade. A vila é bem romântica, mas também abraça os
solteiros. Se você precisa de acessibilidade, avalie se vale a pena porque as
ruas todas são de areia de dunas, que dificulta bastante a caminhada.
Clima
Calor!
Nada de tênis ou sandálias de salto. Leve roupas leves. Roupas de banho podem
ser lavadas debaixo do chuveiro e secam rapidamente.
O
inverno acontece de janeiro a março e se caracteriza pelas chuvas.
Da
metade do ano em diante venta bastante e a areia das dunas principalmente
depois dos passeios de buggy chegam a entrar no ouvido e cabelos, mesmo pesos.
Protetor
solar e água sempre!
Como
sair de Jeri?
Você
pode fechar a sua volta durante a sua estadia lá, voltando da mesma maneira que
veio ou como nós que optamos por outra empresa também conceituada que oferecia,
além da Jardineira e do ônibus um passeio à Lagoa do Paraíso, minha preferida,
mas numa parte diferente que se conhece no passeio das Lagoas. Nossa partida
foi assim:
Uma
Jardineira nos pegou às 9h na pousada e seguimos para a Lagoa do Paraíso após
passar em outras pousadas para pegar mais passageiros. Chegamos no ponto de
apoio às 10h30 e tivemos tempo de curtir a lagoa, tomar banho e almoçar.
Por
volta de 13h30, ainda de Jardineira seguimos até Jijoca e lá pegamos um
microônibus até Fortaleza. Teve ainda uma parada de 15 minutos antes de chegar
ao destino final por volta das 17h30. A van nos deixou no hotel em Fortaleza
porque ainda tínhamos mais alguns dias para curtir, mas isso já é para o
próximo post.
Algumas
pessoas foram direto para o aeroporto.
Sei
que o post foi bem longo, mas bastante explicativo, principalmente aos
marinheiros de primeira viagem. Dá para arriscar sem planejamento? Dá. Mas
planejando os imprevistos diminuem e se aproveita mais, ok?
Abaixo,
os fornecedores que utilizamos para fazerem suas pesquisas. Espero que tenham gostado,
porque nós amamos aquele paraíso e pretendemos voltar!
Transfers
FretCar www.fretcar.com.br
Girafa
Tur www.girafatur.com.br
Bugueiros
Brad
Pitt - Luiz Jeri
facebook.com/luizjeri
luizgouveia@hotmail.com
Etiene
- 85 9938-1962
Brisamar - Márcio (também tem 4x4 Fortaleza - Jeri)
85
9726-9590 / 85 8589-8454
www.facebook.com/brisamarturismo
www.brisamarturismo.com.br
Hospedagem
Azul
Pousada www.azulpousada.com
Sorveteria
Gelato
& Grano facebook.com/gelatoegrano