quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ah, Buenos Aires... Parte 1 - Dicas


Em comemoração aos 15 anos juntos, meu marido e eu escolhemos viajar para Argentina. Era agosto de 2010, segunda semana do mês, inverno, com temporada e dólar em baixa. Como nunca tínhamos viajado 'pra fora', tomamos alguns cuidados com a escolha de horário do vôo, chegada no hotel dentro do previsto para o checkin, aproveitando ao máximo a diária. Enfim, vamos passo a passo, que é a intenção desse blog.

Vôo:
Para viajar em agosto começamos a nos programar em abril. Isso mesmo! Conseguimos valores de bilhetes aéreos muito mais em conta, parcelamos e quando chegou o momento da viagem, já estava tudo pago. Isso é planejamento. Voamos de GOL e tratamos logo de nos registrar no programa de milhagem. Farei um post sobre isso: milhas! Desembarcamos em EZEIZA.

Hospedagem:
Existem sites especializados em reservas de hotel. Nunca havíamos usado esse sistema e depois de muita pesquisa, optamos pelo Booking. Na reserva pelo site é preciso deixar os dados do cartão de crédito, mas não se preocupe porque o pagamento será feito no próprio hotel em pesos, reais ou dólar. Pesquise os hotéis e compare valores, melhor região, veja o que há no entorno, leia os comentários. Com base nisso tudo escolhemos o Gran Hotel Argentino, 3 estrelas, no centro, perto de metrô, mercado e locutório (local onde pode fazer ligações telefônicas internacionais com poucos pesos. Não use o telefone do hotel jamais. Vá ao locutório). Porque hotel 3 estrelas? Simples: passaríamos o dia todo fora e só precisaríamos de um lugar confortável, com um bom chuveiro e café da manhã honesto. Acertamos!

Transfer Aeroporto x Hotel x Aeroporto:
Depois de muita pesquisa em blogs e até mesmo consultando o hotel, optamos pela Taxi Ezeiza, empresa que fica dentro do aeroporto, num quiosque. É mais seguro e se informar que retornará também com eles você terá desconto. Pagamos $ 128,00 até o hotel e $ 105,00 na volta até o aeroporto. O pessoal do hotel agendou para nós a volta levando em consideração o trânsito e nosso horário de vôo. Foram pontuais e super gentis.

Transporte:
O táxi é barato, nem se compara com o que pagamos no Brasil, mas compensa - e muito -  utilizar ônibus e metrô. Para ônibus tenha moedas à mão, mas confesso que no início a gente se enrola bastante para botar as moedas na catraca. Por essas e outras usamos mais o metrô.

Câmbio e gastos:
Levamos alguns pesos do Brasil, alguns dólares, reais e cartão internacional. Basicamente os pesos ficaram para as pequenas despesas com o hotel, transporte, compra de mimos em feirinhas e gorjetas. Dólares, reais e o cartão para pagamento de passeios e compras. Lembre-se de anotar seus gastos diariamente registrando principalmente os pagamentos no cartão. O cálculo da sua fatura será com base no valor do dólar do dia do fechamento do seu cartão. 
Importante: na Florida uma loja passou duas vezes a compra que fizemos. Sorte que ao chegarmos no Brasil identificamos o erro antes de gerarem a fatura e o valor foi estornado.

Passeios e tours:
Pesquise ainda no Brasil os tours que deseja fazer e os valores. Avalie o que compensa fechar  pela internet,  pelo próprio hotel que sempre tem alguma agência parceira e o que vale fazer sozinho como foi o caso do nosso passeio ao Zoo Lujan. Veja o post aqui.
Para aquela geral em Buenos Aires, assim que chegar na cidade, compre o passe do Bus Turístico no quiosque da Diagonal com a Florida. Ele permitirá um passeio pelos principais pontos, com direito a descer nas paradas que desejar. Os ônibus passam de meia em meia hora e é possível subir e descer quantas vezes quiser pelo período de 24 ou 48 horas. Vale a pena. O mapa que nos deram no quiosque foi nossa bússola.  

Compras:
·        Florida: muitas lojas, bons preços, camelôs e batedores de carteira. Cuidado! Sem que eu percebesse, no meio da aglomeração parecida com a da 25 de março, mas à noite, abriram minha bolsa e levaram meu celular. Procurei um policial, mas não deram muita importância.
·        Outlets: não vi muita vantagem, mas também não era nosso foco. A maioria fica na região da Rua Scalabrin Ortiz e na Av. Córdoba.
·        Couro: pegue a linha B do metrô e desça na estação Malabia, na Villa Crespo. Na Rua Malabia mesmo com a Rua Murillo você vai encontrar lojas de couro que abastecem a Florida, logo os preços são bem mais em conta. Ao comprarmos um casaco de couro que ficou um pouco grande nos ofereceram, sem custo, ajustá-lo no próprio corpo. Pagar em dólar compensa.
Dicas dadas!

sábado, 21 de julho de 2012

Argentina - ZOO LUJAN, imperdível!


Quando se fala em Argentina, Buenos Aires, o roteiro tradicional está claro em nossa mente. Mas foi "googando" que descobrimos o ZOO LUJAN que fica a 1 hora e meia de Buenos Aires e é super fácil de chegar sozinho. 

Você deve estar se perguntando o que tem de especial nesse zoológico, já que tem um no meio de Buenos Aires, em uma das paradas do ônibus turístico.

A resposta é simples. O ZOO LUJAN tem poucos animais, no entanto, permite o contato com o animal dentro da jaula e até alimentá-los. Estou falando de tigres, leões, elefantes, ursos. Conhecemos muita gente que visitou a Argentina, mas ninguém que tenha feito esse passeio. 

Vamos ao que interessa. Como chegar:

Pegue um Subte (metrô) e desça na Plaza Itália, em Palermo. Chegando lá, na praça, pegue o ônibus que vai para Luján, cidade que fica a uns 70 km de Buenos Aires.  Os ônibus saem a cada meia hora e são apenas 1h30 de viagem.

IMPORTANTE: os ônibus por lá só aceitam moedas, então deixe separado Ar$ 7,50 para ir e o mesmo valor para voltar.

Peça ao motorista para avisá-lo o local certo para descer, que é na estrada mesmo. A parada é num local seguro, num trevo. Atravesse a pista e logo verá o zoo. O bom é que para voltar você já estará do lado certo para pegar o ônibus de volta.

Veja aqui o valor atualizado do ingresso e ao final desse post o total gasto nessa aventura.

Esse passeio vai ocupar no máximo umas 6 horinhas do seu dia.

  • DICA 1: Durante a semana e pela manhã é mais vazio, ou seja, menos filas e maior o tempo com os animais. Se for pela manhã, aproveite o almoço no restaurante dentro do zoo que não é caro e a comida é boa. Nós optamos pelo básico: papas fritas, bife de chorizo e gaseosa.


  • DICA 2: Leve sua câmera, mas haverá jaulas que é proibido fotografar. E sabe porque? Porque terá um fotógrafo do zoo fazendo fotos lindas que depois você poderá comprar ao final do passeio junto com um DVD. Uma bela recordação da experiência.


  • DICA 3: Ouça atentamente as dicas do guia e as obedeça para segurança de todos, ok? Falando em guia, o nosso era brasileiro e recém chegado no zoo. O engraçado era ele falando 'portunhol' com a gente. Foi divertido!


  • DICA 4: Contra 'fotos' não há argumentos. 

No meu colo ele não ficou tão à vontade.

 Tinham 7 desses na jaula.

É uma das experiências mais incríveis que tivemos!

Nesse momento o guia vai conversando com a gente para nos tranquilizar. 
Enquanto isso o fotógrafo do Zoo registra o momento.

 Praticamente um sheik, não? 

 Por alguns pesos você pode alimentar os elefantes.

 Pausa para o almoço.

 As unhas dela estavam cravadas no meu ombro!

 Ah, os felinos...
Se dá medo? Eu já disse que tinham 7 desses na jaula, né?

Já pensou em alimentar um urso? E colocando o alimento na sua boca? Eu tive coragem.
Era goiabada, dessas de lata.

$ 40,00 - Ônibus ida e volta
$ 10,00 - Comida para o urso e elefantes
$ 30,00 - Propina para adestrador do tigre e guia
$ 75,00 - CD do Zoo + Foto em moldura
$ 83,00 - Almoço para 2

Fizemos o passeio em 2010 com o dolar a R$ 1,78.


Bom, se incluiu esse passeio em seu roteiro, deixe aqui sua impressão. Combinado?

sexta-feira, 20 de julho de 2012

PLANEJAMENTO, o gênesis!

Uns criticam, outros são adeptos e há aqueles que ainda ignoram, mas o planejamento é essencial para diminuir riscos, otimizar tempo e, sobretudo, economizar seu rico dinheirinho. Se você é como nós, marinheiro de primeira viagem e com pouca grana, BINGO!

Mesmo com a grana curta dá para planejar e fazer uma viagem bacana. Vamos às dicas:

Data
  • Defina seu período de férias. Feito isso escolha um lugar onde aproveitará ao máximo nesse período.
  • Tente escolher suas férias fora de temporada. Lembre-se que esse lance de alta ou baixa temporada muda de acordo com o lugar. Viajar em baixa temporada fará um bem enorme ao seu bolso!
Roteiro
  • Escolhido o lugar e o período de férias, pesquise sobre todos os passeios e pontos turísticos que deseja fazer. Vale consultar grandes agências de turismo com roteiros prontos, blogs de viajantes, e sites de turismo da região que vai visitar. Importante descobrir através dos depoimentos o que vale e o que não vale a pena, quais os melhores dias, preços e tempo necessário para as atividades e se dá para fazer sozinho e sem guia.
  • Depois de ter separado os passeios, calculado o tempo e dinheiro necessário para cada um deles, comece a programar os seus dias no local. Parece coisa de maluco, mas o planejamento vai permitir que você consiga conhecer muito mais, com muito menos e saindo dos roteiros tradicionais.
Câmbio
  • Se a viagem é internacional, fique atento à cotação do dólar. Antes de viajar pesquise o que compensa mais: câmbio no Brasil, no país, pagamento em cartão de crédito, moeda local, enfim, é possível economizar e muito se isso for considerado.
Compras
  • Antes de embarcar saiba o que pretende comprar na viagem e tenha um dia ou pelo menos parte dele para as compras. Lembre-se de comparar os preços com o Brasil, Dutty Free e no país que vai visitar. ( Duty-free shops ou free shops são lojas localizadas no interior de salas de embarque e desembarque de aeroportos onde produtos são vendidos com isenção ou redução de impostos.)
Informação nunca é demais, portanto, se você tem tempo para planejar, planeje. Isso não significa que não poderá sair do roteiro. Claro que pode, afinal, você está livre e viajando por conta própria!

Última dica nesse quesito: tenha um caderninho de bordo e anote o que gastou, o que fez ao final de cada dia. Vai ser útil para suas lembranças da viagem e seu bolso. Vai evitar surpresas como o fato da grana acabar antes do término da viagem ou chegar no Brasil e cair de costas com a fatura do cartão.

Em tempo: essa preliminar será tão prazerosa quanto a própria viagem. Trocadilhos à parte, divirta-se!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Muito prazer. Somos sempre turistas de primeira viagem!

Há pouco tempo começamos a viajar, apesar de sermos casados mais de uma década e não termos filhos ainda. Confesso que se soubéssemos o prazer que dá em conhecer novos lugares, viver novas experiências, ver novas paisagens e provar novos sabores, teríamos começado nossas aventuras há muito tempo.

O desejo de fazer um blog veio da nossa primeira experiência viajando para fora do país. Logo de cara nós escolhemos não viajar "amarrados" a nenhum pacote turístico, ou seja, tivemos de pesquisar bastante sobre o destino, vôos, preços, entender como funciona o câmbio e o que compensa na hora de pagar a conta, sem contar as datas mais favoráveis para viajar, passeios e comidinhas. E nessa "googada turística" tudo o que encontramos foram informações pinçadas daqui e dali e assim temos feito o planejamento das nossas viagens.

É claro que a intenção nesse blog não é ter tudo o que se quer como num passe de mágica e sim contar, tim tim por tim tim, cada passo dado desde a escolha do lugar até o pós-viagem. Sim, existe o pós-viagem.

Enfim, esperamos que curtam e aproveitem ao máximo nossas dicas. Acreditem: somos turistas de primeira viagem SEMPRE porque cada viagem é única, é como se fosse a primeira!